O Urbanismo Romano
A planta que aqui se apresenta é uma planta-tipo: não corresponde a nenhuma urbe em especial, mas respeita o conjunto de regras que o urbanismo romano foi desenvolvendo ao longo de mil anos de História.
Como se pode observar, a urbs está rodeada de uma muralha (com torres de vigia) e tem planta rectangular. A cidade divide-se em módulos, separados entre si por ruas paralelas de dimensões iguais. Duas ruas, no entanto, têm dimensões maiores: o Cardo (sentido N-S) e o Decumanus (sentido E-O), desembocando cada uma delas nas quatro portas da cidade. No local em que estas duas ruas se cruzam fica o fórum e o mercado, ou seja: os espaços e edifícios mais importantes.
As dimensões dos módulos em que se divide a cidade determinam o tamanho dos espaços públicos. Assim, por exemplo, o mercado corresponde a um módulo. Apesar destas regras, ao longo do tempo surgiram construções tão grandes que as contrariam, sobretudo em Roma.
A monumentalidade e a utilidade são as características essenciais das construções romanas. Ficam aqui alguns exemplos disso (coloca o rato sobre a imagem para leres mais informações).
Na página maquettes historiques podes divertir-te a ver reconstituições de Roma antiga. É uma página em francês, mas as imagens são magníficas.
Responde, agora, aos seguintes exercícios:
1 – A quantos módulos corresponde cada um dos espaços mencionados na planta?
2– Qual a utilidade de construções como os arcos do triunfo e as colunas triunfais?